O Papel da Atenção – Parte 2

A curiosidade também é uma das ferramentas internas mais poderosas que temos, porque nos leva a viajar para lugares que eram inóspitos ao nosso sistema de crenças. A curiosidade é minha aliada no meu processo de transformação, pois vem de um querer saber, um desejo, uma pergunta, então, por sua vez, está me levando à minha transformação. Como se costuma dizer “quem procura acha”.

Quando somos crianças, temos a curiosidade inata, que nos permite aprender através da exploração, mas, à medida que envelhecemos, nossos pais começam a nos condicionar com seus preceitos, procurando nos proteger da vida, depois nos privamos, vivemos com medo, interrompemos a busca que temos por natureza, perdemos a bússola e chegamos ao ponto de nem saber o que queremos na vida, como me dizem muitas pessoas que se aproximam de mim em busca de uma resposta.

Somos observadores por natureza e isso implica que o que acontece dentro de mim (no meu cérebro, emoções, mente, sistema nervoso, memória, órgãos etc.) pode ser uma interpretação entre mim (observador) e o que vejo do lado de fora (matéria), e isso, por sua vez, é o que torna as coisas reais, afetando a maneira como percebo a realidade. Uma realidade que eu criei.

“Quando você vê a realidade como ela é, não há reação emocional, há verificação.” Marlene Kuenerz

Isso significa que o resultado daquilo que chamo de objetivos, em todas as áreas da minha vida, precede a atenção que coloquei em um determinado tópico. Por exemplo, uma pessoa que compra um carro começa a ver muito mais carros do mesmo modelo na rua, isso ocorre porque sua atenção está nesse tipo específico de carro, deixando de lado o restante do estacionamento. O mesmo acontece quando uma pessoa que sofre de uma doença começa automaticamente a ser preenchida com notícias que giram em torno do tipo de doença. Nos dois exemplos, é porque a atenção está focada em um ponto específico, que uma certa energia está vibrando com um nível.

O que acontecerá se eu educar minha atenção? Se eu soubesse as instruções sobre como minha varinha mágica funciona, o que eu faria?

Basicamente, aprendendo a me administrar, com base em um conhecimento prévio do que meu inconsciente significa, do que está armazenado lá e de como isso me contribuiu até hoje, porque um é uma consequência do outro. Depois que aprendo a chamar minha atenção, dependendo da minha curiosidade (desejo), a vida é responsável por me fornecer tudo o que preciso continuamente e, por sua vez, cuido de melhorar o que a vida me dá, dessa maneira minha vida flui com sabor

Eu, como a psicóloga brasileira Marlene Kuenerz e autora do “Jogo da Atenção”, me considero uma pessoa eclética, ou seja, procuro unir diferentes idéias, conhecimentos, ferramentas que me surgem no momento em que preciso delas, adapto-as para o que eu preciso hoje e eu os uso de acordo com o que eu preciso hoje, assim eu aprendo a fluir com a vida. Essas ferramentas me trouxeram o conhecimento que me permitiu a criação de bons hábitos, a transformação dos meus pensamentos, a criação de afirmações, a observação da minha mente, a ouvir meus diálogos internos, a me curar e curar os outros, a me perdoar, a me reinventar e, sem dúvida, a me amar.

A atenção [o foco] tem sido e é hoje um papel primordial em minha vida diária, pois como ser humano vivo cercada por outros seres humanos, onde muitas vezes acho difícil me sustentar em meu próprio sistema de crenças. Existem muitas técnicas, que hoje orientam as pessoas sobre como treinar a atenção, obviamente adequadas apenas para aqueles que estão em busca.

Com amor Sarah.

  • Escrito por Sarah Rojas

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Sarah viveu o processo de vencer um câncer, o que a levou a uma profunda transformação interna e desde então não parou de trabalhar no seu autoconhecimento e amor próprio. Sarah é Venezuelana e mora nos EUA. Saiba mais sobre ela e acompanhe seu trabalho aqui: 

Instagram: @charolrojasWebsite: sarahenergy.blogspot.com/

 

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