Combate a Ansiedade – Post 4

Meditação:

Pesquisas já mostram os diversos benefícios da prática da meditação regular. Estudos identificaram resultados positivos com pelo menos 10 minutos de meditação diária. Como exemplo, você pode conferir aqui, uma pesquisa de Stanford Medicine, a qual encontrou resultados positivos expressivos entre a prática regular de meditação (acima de 56 minutos por semana) com menos pensamentos negativos e menos supressão de emoções negativas.

A supressão de emoções negativas é uma das possíveis reações em situações desconfortáveis ou estressantes. Como resultado, a pessoa evita conflitos e internaliza as emoções negativas. Esse mecanismo tende a gerar resultados negativos a curto ou longo prazo psicológica ou fisicamente.

A prática regular de meditação deixaria a pessoa mais no controle da situação. Ou seja, em vez de seguir sua tendência de suprimir (internalizar) as emoções negativas, a pessoa passa a escolher uma reação mais saudável para si, buscando uma solução e conversando sobre a situação, por exemplo.

Se você acha que não consegue meditar porque sua cabeça não pára, saiba que isso é um mito da meditação. A sua cabeça não precisa estar vazia para meditar. Você não precisa sentar no chão (a não ser que lhe seja confortável), nem seguir mantras com palavras em idiomas que você desconhece (a não ser que você se identifique com essa abordagem). Basta encontrar o tipo de meditação que mais faz sentido com você e sentar no sofá, ou na cadeira, o que lhe for mais confortável.

Há vários tipos de meditação disponíveis. Para citar algumas: Amor e Bondade, Relaxamento, Respiração Consciente, Budista, Transcendental e Mindfulness.

Acho que o primeiro tipo de meditação que pratiquei, mesmo sem saber, foi a de Relaxamento. Ao final de algumas aulas de ginástica, a professora diminuía as luzes da sala, pedia para deitarmos de olhos fechados, colocava uma música calma, e nos deixava relaxar por 5 minutos. Caso você seja muito ativo e acha que terá dificuldade em ficar 10 minutos sentado de olhos fechados, uma dica é fazer exercício físico antes da meditação.

Depois, já na faculdade de psicologia, pratiquei alguns outros exercícios de Relaxamento, incluindo “escanear” as partes do seu corpo, de Mindfulness e de Respiração Consciente. Usei alguns exercícios de Respiração Consciente durante a minha vida profissional, antes de uma apresentação para um público novo ou alguma reunião que estava me deixando ansiosa. Quando sentia meu coração disparado, ponta dos dedos dormentes, mãos mais frias que o normal, eu começava o exercício em qualquer lugar, com os olhos abertos, e sentia meus batimentos voltando ao normal e ficava mais centrada em mim.

Quando me mudei para Nova Iorque, comecei a meditação Budista, onde pratiquei diversos exercícios. Cada meditação era focada num tema diferente: alegria, desapego, paz, amor e bondade. E hoje em dia pratico a meditação Transcendental, sendo esta a que mais me identifico. Mas todas as outras fazem parte da minha “caixa de ferramentas”. Assim, posso recorrer a uma ou outra dependendo do que se adeque mais a situação ou momento em que estou vivendo. 

Dentro de cada tipo de meditação que citei para vocês, há várias abordagens. Por isso, a minha sugestão é que para experimentar até encontrar alguma que faça sentido para você. E quando essa não couber mais, quando você sentir que precisa se aprofundar ou buscar novos caminhos, experimente uma outra abordagem que o desafie a se aprofundar em si. Boa meditação! E uma boa vida com mais controle sobre suas escolhas, pensamentos, emoções e ações. 

O que achou desse texto? Acredita que lhe acrescentou de alguma forma? Comente aqui embaixo!

Já medita? Compartilhe aqui embaixo com qual meditação você se identifica mais. Sempre aprendo mais sobre o tema. Boa semana!

  • Escrito por Tatiana Barbosa

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